segunda-feira, 25 de abril de 2011

Degradação ambiental - O PLANETA ÁGUA PODE SECAR

O PLANETA ÁGUA PODE SECAR

Na África e na Ásia ela já é recurso escasso

Nada é mais abundante em nosso planeta do que a água. Por isso, é difícil imaginar que sua escassez possa causar mortes, conflitos internacionais, ameaças à sobrevivência de animais e plantas e comprometer alguns setores da economia. Entretanto, tal cenário é cada vez mais recorrente. Apenas um quarto da humanidade terá água para as suas necessidades mínimas em 2025. A estimativa é da ONU, que considera os recursos hídricos uma de suas preocupações prioritárias.

Em algumas partes do planeta, a crise já começou. Nos quarenta países mais secos, a maioria deles na Ásia e na África, um cidadão tem direito a, no máximo, oito litros de água por dia. É muito pouco. Pelos cálculos da ONU, um indivíduo adulto precisa de algo em torno de cinqüenta litros diários para viver, ou seja, para ingestão, preparo de alimentos, diluição de esgotos e higiene pessoal. O cálculo não inclui dezenas de milhares de litros gastos na agricultura, na pecuária ou na indústria.

Como já declarou Koichiro Matsuura, diretor geral da Unesco, órgão da ONU que coordenou um dos maiores estudos já realizados sobre a situação da água no mundo, nenhuma região será poupada do impacto dessa crise que afeta todos os aspectos da vida, da saúde das crianças à capacidade das nações de providenciar comida.

De fato, no mundo moderno, é mais fácil morrer por falta de água ou de saneamento do que de Aids, tuberculose ou doenças infantis, como o sarampo. Pelo menos 6 mil pessoas, na sua maioria crianças expostas à água não-potável, morrem a cada dia em decorrência de diarréias que culminam em desidratação fatal. Isso sem contar outras doenças de origem hídrica, como a malária e a esquistossomose, transmitidas respectivamente por mosquitos e caramujos que proliferam na água.

A degradação da água não compromete apenas a qualidade de vida humana. Ela também põe em risco a sobrevivência de inúmeras espécies animais e vegetais. Pelo menos 20% das cerca de 10 mil espécies de peixes de água doce estão ameaçadas ou em vias de desaparecer. De acordo com a FAO, 69% dos estoques pesqueiros marinhos estão totalmente explorados, expostos à sobrepesca, degradados ou em lenta recuperação.

Animais terrestes enfrentam declínio similar. Aproximadamente 24% dos mamíferos e 12% das aves estão na lista de espécies que correm risco de extinção. Um dos principais motivos é que eles já não encontram as condições mínimas para sobreviver e se reproduzir devido à destruição de seus hábitats, aí incluídos lagos, rios e mares.

Inúmeros fatores contribuíram para tornar rara uma substância tão essencial e, até recentemente, presente em quase todos os lugares: a água. Os principais são o crescimento populacional, a poluição por falta de saneamento, o desmatamento, a construção de hidrelétricas – capazes de mudar o curso original dos rios –, o desperdício e as mudanças climáticas que fazem chover onde já é úmido, enquanto aumenta a seca dos desertos.

2,4 bebês por segundo

A humanidade levou milhões de anos para chegar ao contingente de 1 bilhão de indivíduos, fato ocorrido em 1830. Menos de um século depois, em 1927, chegou ao seu segundo bilhão. O terceiro bilhão veio em 33 anos e o quarto chegou em 1974, apenas catorze anos depois. Desde então, o planeta ganhou 2,1 bilhões, chegando aos atuais 6,1 bilhões. E a metade dessa multidão vive com menos de 2 dólares diários.

O ritmo dessa expansão preocupa os estudiosos do assunto desde 1798, quando o economista britânico Thomas Malthus (1766-1834) previu que o crescimento populacional acabaria por suplantar o ritmo de ampliação da oferta de alimentos e água. Desde então, muitos têm tentado calcular qual a população máxima que o planeta pode suportar. Os mais pessimistas chegam a falar num limite máximo de 2 bilhões de pessoas – quase um terço da atual – caso o mundo inteiro adotasse os altos padrões de consumo dos norte-americanos e dos países europeus mais ricos.

A população mundial exerce uma pressão sobre os mananciais de água doce e também sobre os oceanos. Isso porque pelo menos a metade dos habitantes do planeta vive numa faixa costeira que se estende até 200 quilômetros rumo ao interior. A boa notícia é que o ritmo de crescimento populacional está caindo na maior parte do planeta. Nos países em desenvolvimento, onde o Brasil se inclui, a média de filhos por mulher atualmente é um pouco inferior a três – aproximadamente a metade da taxa de fertilidade registrada no fim dos anos 1960. Hoje, o planeta ganha 78 milhões de habitantes por ano, bem menos que os 90 milhões do começo da década de 1990.

Um rio chamado esgoto

Nos países pobres, as principais cidades são banhadas por rios que mais parecem esgotos a céu aberto. A mistura de efluentes agrícolas, industriais e residenciais inclui matéria orgânica, metais pesados e outros resíduos químicos que, na falta de coleta e tratamento adequados, acabam sendo arrastados para os cursos de água. Isso é especialmente grave em regiões que fazem baixos investimentos em saneamento básico e, de modo geral, é o que ocorre nos países em desenvolvimento.

A quantidade de resíduos sólidos que bóia nos rios asiáticos quadruplicou desde o fim dos anos 1970 e chega a ser vinte vezes maior que a sujeira dos rios de países ricos. A América Latina não fica muito atrás. Só 2% de todo o esgoto produzido no subcontinente passa por algum tipo de tratamento. Em suma: os mananciais do mundo recebem nada menos que 2 milhões de toneladas de esgotos todos os dias.

Os lençóis freáticos, que pareceriam mais protegidos por fluir no subsolo, também estão com freqüência contaminados. As águas subterrâneas de Mérida, no México, estão tão degradadas por esgotos e pela sujeira do solo arrastada pelas chuvas, que já ameaçam contaminar os poços que abastecem a cidade. O mesmo ocorre no Sri Lanka e em várias cidades indianas. Jacarta, a capital da Indonésia, que tem quase 1 milhão de fossas sépticas, segue pelo mesmo caminho.

Os oceanos, apesar da abundância de suas águas, também enfrentam problemas similares, associados a derramamentos de petróleo, ao despejo de esgotos por emissários submarinos e ao escoamento de contaminantes presentes na costa. Pelo menos metade das áreas costeiras do planeta enfrenta pressões ambientais entre moderadas e extremas, devido ao crescimento populacional e aos projetos de desenvolvimento. Um exemplo é o ocorrido na Grande Tóquio, que, com seus quase 26,4 milhões de habitantes, é a maior aglomeração humana do mundo. A necessidade de abrigar tal multidão – quase um quarto da população japonesa – impôs o avanço das construções sobre as praias da baía de Tóquio, que virtualmente desaparecem.

O desmatamento

A vegetação que margeia rios e lagos, conhecida como mata ciliar ou mata de galeria, ajuda a segurar suas margens para que estas não desbarranquem. Quando tal vegetação é removida, o solo fica exposto à chuva e ao vento e, com freqüência, é arrastado para o corpo de água. Esse acúmulo de sedimentos no fundo de um rio é conhecido como assoreamento, um fenômeno que faz com que o rio fique mais raso e com menor capacidade de escoamento.

Em áreas urbanas, a derrubada da mata ciliar costuma ser acompanhada de uma ocupação indevida das margens, o que agrava o problema. Imóveis são construídos em áreas que são inundadas periodicamente, na época das chuvas. Além disso, o solo é em geral pavimentado, não conseguindo, assim, absorver as águas pluviais, que escorrem rapidamente para as áreas mais baixas, arrastando as impurezas acumuladas nas ruas. As bocas-de-lobo, que deveriam recolher a enxurrada, muitas vezes estão entupidas e não dão conta do volume que recebem. Nas baixadas, a água da chuva encontra o rio, que não tem capacidade de recebêla e transborda, invadindo ruas e casas e parando o trânsito.

Mudanças de curso

Cerca de 60% dos 227 maiores rios do mundo estão completamente fragmentados por barragens, canais e desvios. É o caso do Nilo, Ganges, Mississippi, Danúbio, cujos cursos sofreram inúmeras modificações ao longo dos séculos. Existem pelo menos 800 mil barragens no planeta, na sua maioria de pequeno ou médio portes. Juntas, elas inundam uma superfície semelhante à da Espanha. Suas finalidades: gerar energia, promover a irrigação, distribuir água e controlar enchentes. Como qualquer superfície hídrica, as barragens ficam expostas à irradiação solar e à evaporação, que é gigantesca: são 200 quilômetros cúbicos de água por ano, o que equivale a 7% de toda a água doce consumida pelas atividades humanas no mesmo período.

Embora essas águas acabem por se precipitar em forma de chuva, tal desvio implica um impacto considerável no balanço hídrico do planeta. Barragens e represas também podem modificar a composição, a temperatura e o ritmo do escoamento da água.

O consumo abusivo

Hoje consumimos seis vezes mais água doce do que em 1900 – embora a população mundial não tenha crescido na mesma proporção ao longo do século. Os altos padrões de consumo hídrico estão associados sobretudo à irrigação dos campos – geralmente perdulária e responsável por mais de 70% da água doce empregada – e às indústrias, que utilizam outros 22%. Há estimativas de que o consumo industrial vai pelo menos dobrar até 2025, com um aumento de até quatro vezes nas suas emissões poluentes nos corpos de água.

O dispêndio doméstico também tem sua parte na responsabilidade. Eletrodomésticos de alto consumo, como máquinas de lavar louça e roupas, e práticas pouco recomendáveis, como a lavagem de automóveis e quintais com mangueira, multiplicam o volume de água de que as populações necessitam no cotidiano.

Em conseqüência, os lençóis freáticos estão baixando dezenas de metros em várias partes do mundo, exigindo a escavação de poços cada vez mais profundos. Em Gujarat, na Índia, os excessos no bombeamento do lençol freático fizeram com que seus níveis descessem até 40 metros. Isso acabou agravando as disparidades sociais, por privar os produtores rurais mais pobres do acesso à água, que só é possível para quem pode pagar pelos equipamentos de perfuração. Em algumas partes do Estado norte-americano do Texas o rebaixamento chegou a 50 metros em meio século.

Mudanças climáticas

A Terra está se aquecendo lentamente. Os anos 1990 foram os mais quentes desde que as temperaturas do planeta começaram a ser monitoradas, no século XIX. Os 2.500 cientistas que compõem o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) calculam que a temperatura ainda vai subir cerca de 3 °C ao longo do próximo século.

Tal fenômeno muda toda a dinâmica do planeta. Por causa do derretimento das geleiras, os oceanos já se elevaram entre 10 e 20 centímetros desde 1990. Doenças tropicais associadas à temperatura, como malária e febre amarela, têm ocorrido em regiões onde até então não eram registradas. Isso porque os mosquitos que as transmitem já conseguem sobreviver em altitudes mais elevadas, que ficaram mais quentes.

Os desastres naturais também se multiplicaram. Todos os anos, a resseguradora alemã Munich Re levanta o volume de indenizações pagas por catástrofes ligadas ao clima, como tornados e maremotos. Ela constatou que, ao longo da década de 1990, as indenizações ficaram na casa dos 608 bilhões de dólares – três vezes mais do que o valor pago nos anos 1980.

Os recursos hídricos são particularmente afetados pelo aquecimento global. Desde 1996, o número de desastres de origem geofísica, como terremotos e deslizamentos de terra, permaneceu estável, mas as ocorrências associadas à água, como secas e enchentes, mais que dobraram. Ao longo da última década, 665 mil pessoas morreram devido a desastres naturais, mais de 90% delas em inundações e secas prolongadas.

Avanço do deserto

A Terra é coberta por uma camada de solo, essencial à prática da agricultura, que pode ser facilmente destruída se não for manejada adequadamente. Esse risco é maior em locais onde a água não é abundante, como as regiões áridas e semiáridas. Elas representam mais de um terço da superfície terrestre e abrigam pelo menos 1 bilhão de pessoas.

O processo de desertificação costuma envolver a perda de vegetação e a erosão do solo. Dentre suas principais causas estão as variações climáticas naturais e as atividades humanas. Os excessos cometidos na mineração, na agropecuária intensiva e na irrigação – que promove a salinização dos solos – estão entre os maiores responsáveis pela degradação das regiões mais áridas, que perdem sua capacidade produtiva, tanto no sentido ambiental quanto no econômico.

Entretanto, esse processo também pode ocorrer naturalmente. Hoje há evidências de que o deserto do Saara, no norte da África, tornou-se árido entre 7 mil e 3 mil anos atrás, devido a uma pequena mudança no eixo de órbita da Terra. Reverter esse quadro custa caro. É necessário promover o reflorestamento, estabilizar dunas e escarpas (declives íngremes que favorecem a erosão) e implantar novas técnicas agrícolas. Bilhões de dólares tiveram de ser investidos nos anos de 1930 para controlar a devastação causada pelo chamado Dust Bowl – literamente, tigela de pó. O fenômeno – gigantescas tempestades de poeira, associadas a longa estiagem e a práticas agrícolas inadequadas – acabou dando o nome a um largo trecho do Meio-Oeste norte-americano, incluindo parte do Estado do Texas.

Muita para uns, pouca para outros

A água não está distribuída igualmente entre todos os países. As regões mais ricas costumam dispor de maiores índices de pluviosidades e de tecnologias mais avançadas que permitem utilizar os recursos hídricos de forma eficiente. Em contraste, muitos países mais pobres estão em regiões áridas ou ilhas, onde os mananciais são raros. Outros têm uma distribuição desigual das chuvas ao longo do ano, o que impede uma utilização mais eficiente. É o que ocorre na Índia, que tem 90% de suas precipitações concentradas na estação das monções, que vai de junho a setembro. Nos oito meses restantes, praticamente não chove nem uma gota.

O Kuwait – país com os maiores estoques de petróleo per capita do mundo – é, ironicamente, o que dispõe da menor oferta de água. Ele oferece 10 mil litros anuais a cada um de seus habitantes, muito menos do que o recomendado pela ONU. A lista das nações com maior penúria hídrica inclui também Emirados Árabes, Bahamas, Catar, Ilhas Maldivas, Líbia, Arábia Saudita, Malta e Cingapura

Alguns países até têm água em quantidade razoável, mas a sua contaminação é tamanha, que acaba comprometendo o abastecimento. Essa categoria é liderada pela Bélgica, devido aos altos índices de poluição industrial e ao saneamento básico insuficiente, seguida por Marrocos, Índia e Sudão, dentre outros. Em contraste, os recursos hídricos são particularmente abundantes na Guiana Francesa, com 812 mil litros anuais por habitante, seguida pela Islândia. A água também não é problema para Guiana, Suriname, Congo, Papua-Nova Guiné, Gabão, Ilhas Salomão, Canadá e Nova Zelândia – na sua maioria, países pouco populosos.

Briga de vizinhos

A progressiva escassez faz com que a água seja tão cobiçada quanto o petróleo. Por isso, o direito de construir barragens e explorar rios ou lençóis freáticos tem causado tensões internacionais ao longo da história. O quadro se complica pelo fato de que mais de duzentas grandes bacias atravessam mais de um país.

Os conflitos derivados da construção da barragem indiana de Farakla são bastante ilustrativos. Ela desvia as águas do rio Ganges para Calcutá, impedindo que ele siga seu curso natural, rumo a um país vizinho, Bangladesh. As tensões geradas por sua construção, iniciada em 1962, repercutiram por mais de trinta anos, até que os dois países assinaram um tratado que determinou a formação de um comitê conjunto para a tomada de decisões e estabeleceu alguns parâmetros (a disponibilidade de água para Bangladesh não pode descer além de determinado limite). Mas o Oriente Médio é a região onde a briga pela água é mais recorrente, agravando um ambiente já bastante turbulento.

No início dos anos 1970, o Iraque ameaçou bombardear a barragem síria de Al- Thawra e deslocou tropas para a fronteira, alegando que a obra reduziu o volume de água que fluía pelo rio Eufrates. Em 1975, a disputa chegou ao auge, mas uma bemsucedida mediação da Arábia Saudita impediu que houvesse uma guerra. Duas décadas depois, o Iraque voltou a se envolver numa briga por recursos hídricos, dessa vez contra a Turquia, que terminava as obras da barragem de Ataturk, e interrompeu o fluxo de água do Eufrates por um mês. Egito e Etiópia também enfrentaram longos períodos de tensão na disputa pelas águas do Nilo. Um dos rios que lhe dão origem, o Nilo Azul, nasce na Etiópia, e este país decidiu construir uma série de barragens em suas cabeceiras. No auge da crise, em 1979, o então presidente do Egito, Anuar Sadat (1918-1981), chegou a declarar: “O único motivo que poderia levar o Egito à guerra novamente é a água”.

Rixa semelhante envolve o rio Jordão. Suas águas são disputadas há décadas por israelenses e palestinos e têm de ser negociadas com seus vizinhos, principalmente Jordânia, Síria e Líbano, com os quais compartilham alguns mananciais. Diante da escassez hídrica na região, Israel impõe pesadas metas de economia à sua própria população, bem como um controle severo dos aqüíferos em território dos palestinos, que têm contestado tal direito.

Soluções

A ONU estima que seria preciso investir pelo menos 180 milhões de dólares anuais nos países em desenvolvimento para garantir um amplo acesso à água potável nos próximos 25 anos. Hoje, tais investimentos não ultrapassam 80 bilhões de dólares por ano.

Diante desse quadro, a comunidade internacional tem assumido reiterados compromissos de investir na democratização do acesso à água de qualidade. Em 2000, a ONU organizou a chamada Cúpula do Milênio, que, dentre outras resoluções, determinou que até 2015 se reduza à metade o número de pessoas sem acesso à água potável. Posteriormente, em setembro de 2002, a Rio+10 – conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável promovida na África do Sul – propôs a extensão desse compromisso, reduzindo à metade o número de indivíduos sem acesso ao saneamento básico, no mesmo prazo. Entretanto, os países que assinaram os dois documentos não definiram como pretendem cumprir tais metas, nem os valores que vão desembolsar para alcançá-las.

O fato é que a escassez de água de boa qualidade exige um ataque em vários fronts. Primeiro é necessário reduzir os fatores que comprometem os estoques disponíveis, co- mo o desmatamento, o consumo excessivo e a poluição. Depois pode-se apelar para uma série de soluções tecnológicas já disponíveis, como a dessalinização da água do mar ou a reciclagem dos esgotos tratados, que podem ser usados em para jardins, para lavar ruas ou ainda em processos industriais.

Trecho extraído do livro, Como cuidar da nossa água, da coleção Entenda e Aprenda (BEI), São Paulo, 2003.disponível em cadernos de Eja.

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