quarta-feira, 30 de março de 2011

SOLIDARIEDADE: Um chamado à união


SOLIDARIEDADE
Um chamado à união

“Solidários, somos gente;
Solitários, somos peças.
De mão dadas, somos força;
Desunidos, impotência.
Isolados, somos ilha;
Juntos, somos continente.
Inconscientes, somos massa;
Reflexivos, somos grupo.
Organizados, somos pessoas;
Sem organização, somos objetos de lucro.
Em equipe, ganhamos, libertamo-nos;
Individualmente, perdemos, continuamos presos.
Participando, somos povo;
Marginalizando-nos, somos rebanho.
Unidos, somos soma;
Na massa, somos número.
Dispersos, somos vozes no deserto;
Agrupados, fazemo-nos ouvir.
Amontoando palavras, perdemos tempo;
“Com ações concretas, construímos sempre”.

Extraído de
http://www.gdfsige.df.gov.br/Modelos/Mod16/
Default.Asp?EW=114&CL=422&EF=sq_cliente=422&IN=930

segunda-feira, 28 de março de 2011

OFICINA DE CAMAREIRA NO VICENTE FIALHO

                             OFICINA DE CAMAREIRA NO VICENTE FIALHO

Na última quinta-feira, 24, foi realizada uma oficina de camareira  ministrada pela professora Carlene,que desenvolveu um trabalho com seu carisma e dinamismo. Os jovens tiveram uma aula teórico-prática onde aprenderam além das funções peculiares da profissão, aprenderam também como preparar uma cama.
FOI SHOW DE BOLA!!!!!!!

PROFISSÃO: CAMAREIRA

a camareira é responsável pelo bem-estar do hóspede em seu apartamento sendo que ela se ocupa da arrumação , limpeza e higienização do quarto , além de serviços e mimos especiais, como preparação para vips e casal em lua -de -mel .
assim como para as demais funções em hotéis, o mercado de trabalho para camareira também está em expansão no brasil, em especial em função de dois grandes eventos que o país sediará: a copa do mundo em 2014 e os jogos olímpicos, em 2016.

Profª Eciangela


Veja algumas fotos da oficina:
NÚCLEO VICENTE FIALHO!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 22 de março de 2011

Oficina de comunicação - Dois de Dezembro

No dia 18 de março,  realizamos a oficina de comunicação no núcleo "Dois de Dezembro", atividade em parceria com os P.O.s (Jaqueline e Angélica). 
A parte da sensibilização e roda de conversa  foi desenvolvida pela Participação Cidadã e  consideramos o nível e a participação dos jovens como atividade com bastante êxito. Na OFICINA PRÁTICA todos os alunos participaram e produziram cartazes bem interessantes. 
O material  de apoio nos foi muito útil . Outro ponto de relevância é que os P.O.s solicitaram com antecedência materiais aos jovens e se empenharam na oficina, transformando o nosso planejamento em atividade realizada.
Débora Nunes
Participação Cidadã
 





















Rigor contra rádios comunitárias ameaça livre expressão das comunidades

22.03.11 - Chile

Tatiana Félix -
Adital
A Lei Geral de Telecomunicações no Chile prevê prisão para aqueles que forem surpreendidos usando um sinal radiofônico sem licença, em uma rádio comunitária. A legislação, que data da ditadura militar, incentiva grupos econômicos e rádios oficiais a denunciarem as atividades comunitárias, expondo os pequenos grupos aos ataques e constante perseguição. No entanto, as rádios comunitárias são uma ferramenta que garante o direito à livre expressão das comunidades.
Apesar de o Congresso chileno ter aprovado uma nova Lei de Rádios Comunitárias, muitos consideram que a norma apresenta um vício da legislação. O novo regulamento concede benefícios apenas para os concessionários que não têm fins lucrativos e obriga que todos os concessionários mudem sua frequência para uma organização sem fins lucrativos se quiserem continuar operando.
"O espírito da lei era ampliar o cenário para que ingressassem atores que antes não podiam participar, mas se produz um vício porque as rádios comerciais sabem (...) que devem passar sua transmissão para organizações de base como ONGs, entre outras, para seguir funcionando sem nenhum problema. Com este vício presente na lei, a ideia inicial não se cumpre e não vai se cumprir", disse Juan Ortega, representante da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc) no Chile
A Subsecretaria de Telecomunicações do país (Subtel) diz que as rádios de baixa cobertura não são inofensivas, já que provocam interferências em rádios legais. A Associação de Radiodifusores do Chile (Archi), que agrupa todas as estações comerciais do país, também se posiciona de forma contrária às rádios comunitárias, alegando que as rádios comunitárias interferem na transmissão das rádios oficiais.
Mas, para a presidenta da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc), Pía Matta, essa é uma desculpa inválida, usada apenas para garantir que um pequeno e poderoso grupo da sociedade conserve o privilégio de fazer transmissões via rádio. Ela enfatizou que o uso das ondas de rádio é público. "Não se trata de quem chegou primeiro, mas de como vamos conseguir que se garanta o direito à liberdade de expressão", expressou.
Para os comunicadores comunitários, é necessário ter uma regulação para todo o setor e não concentrar em uma pequena porcentagem para as emissoras de mínima cobertura ou organizações sociais, já que, desta forma, os grandes consórcios de rádio continuariam predominando.
Com a perseguição às rádios comunitárias, a rádio Universidade do Chile decidiu se desfiliar da Archi em 2009, por não concordar com as frequentes denúncias feitas pela associação contra as comunidades. Na ocasião, o diretor da rádio universitária, Juan Pablo Cárdenas, declarou que a perseguição legal e policial manifestada contra um conjunto de rádios comunitárias do país impede e restringe o livre exercício da liberdade de expressão.
No Chile, seis empresas mantêm 70% das rádios do país, sendo que três delas, incluindo um grupo espanhol, são donas de 55% deste total e concentram 70% da publicidade comercial.
Exemplo brasileiro
No Brasil, existem cerca de 4200 rádios comunitárias que comemoram o apoio do governo federal com o Plano Nacional de Outorgas de Rádios Comunitárias, em atendimento à uma demanda da sociedade. O objetivo do Plano Nacional é que todas as cidades tenham, pelo menos, uma rádio comunitária. O Plano inclui também a garantia de assistência técnica e o aumento da potência destas rádios. A Agência Nacional de Telecomunicaçãoes (Anatel) terá o papel de fiscalizar e evitar o uso político, empresarial ou religioso das emissoras.

Paul Singer fala sobre papel da ES na erradicação da pobreza, durante seminário



Tatiana Félix *

Adital -
Uma das presenças mais esperadas no Seminário "Crédito Produtivo para mulheres do programa Bolsa Família", realizado pelo Instituto Palmas, na Assembleia Legislativa do Ceará, na última quarta-feira (16), foi a do secretário nacional de Economia Solidária, Paul Singer. Ele iniciou sua participação comentando que este é o primeiro evento ‘bem feminista' que está participando neste ano, e ressaltou a capacidade que as mulheres têm de se organizarem coletivamente e a emancipação que elas vêm conquistando ao longo dos anos.
Mas, segundo ele, também é importante que a juventude masculina se organize e se capacite, para reagir contra a cultura machista que ‘esterilizou os rapazes', pela crença de que apenas os homens deveriam trabalhar para sustentar a família. Com a emancipação feminina, segundo Singer, muitos homens ficaram sem saber que papel deve exercer.
"Temos toda uma geração de jovens, não tão jovens, homens, que precisamos de alguma maneira, conseguir resgatar. Vai ser bom para as mulheres, vai ser melhor para eles", disse. O secretário elogiou a pesquisa feita pelo Instituto Palmas, que mapeou o perfil das mulheres beneficiadas pelo projeto do Banco Palmas, e disse que levará a iniciativa para Brasília. Segundo ele, é importante descobrir "o que os miseráveis querem ser, em lugar de ser miseráveis". "Há muitas opções pela vida. É preciso saber o que eles desejam", completou.
Ele também comentou sobre a importância de o segmento mais pobre da sociedade se unir para trabalhar coletivamente, já que 'sozinhos, não conseguem'. Segundo ele, quanto mais as pessoas se unem, mais se fortalecem, criando mais mercado estimulando, assim, outros grupos. "A vida é se dar as mãos para que os mais fracos fiquem fortes", disse.
Para Singer, a Economia Solidária é ‘uma arma' que tem papel fundamental no enfrentamento à pobreza e na organização do trabalho coletivo, já que permite que "as pessoas saiam da pobreza de uma forma igualitária, sem ser empregado". Sobre as políticas da presidenta Dilma Rousseff para o setor, Singer comentou que as expectativas são as ‘melhores possíveis', pois, além de dar continuidade às políticas do Lula, ela coloca a erradicação da pobreza como seu principal projeto.
Ele assegurou que a proposta da presidenta ‘é pra valer' e disse que tem provas suficientes para isso, já que ele está no governo. "Estamos preparando para um ataque mortal à miséria", avisou.
"Já apresentamos um programa dentro do Ministério do Trabalho para investir mais no setor", adiantou, e citou como exemplo o investimento em formação profissional e na expansão do microcrédito, como forma de intervir na erradicação da pobreza. Segundo ele, essa será a maior mudança do novo governo.
Singer ressaltou ainda a importância das parcerias com a sociedade civil, feitas desde a era do governo Lula, e disse estar 'convencido' de que "sem o movimento social, sem a sociedade civil, nós não iremos a lugar nenhum". "O governo sozinho não dá conta, e não é por falta de recursos, mas, por falta de conhecimento", declarou.
Para ele, ‘país rico é país sem pobres, e não outra coisa'. Por isso, Singer acredita no papel dos bancos comunitários, que têm como foco a coletividade e a oferta de crédito para a população mais carente conseguir trabalhar e prosperar.
Paul Singer
Paul Israel Singer nasceu na Áustria, mas se radicou no Brasil em 1940. Militou no movimento sindical na década de 50 e logo em seguida se formou em Economia, na Universidade de São Paulo (USP). Tornou-se doutor pelo departamento de Sociologia da USP e desde 1996 se dedica à Economia Solidária. Professor e autor de livros, Paul Singer está à frente da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), do Ministério do Trabalho e Emprego, desde a sua criação em 2003. É considerado pelos movimentos econômicos solidários como o ‘pai' da Economia Solidária no Brasil.
"As matérias de Finanças Solidárias são produzidas com o apoio do Banco do Nordeste (BNB)".

* Jornalista da Adital

sexta-feira, 11 de março de 2011

Biblioteca do Coque

Conheça diferentes experiências de organização popular e comunicação.

Comunicação e poder

Comunicação e Poder

Shirley Hunther*

Os meios de comunicação surgiram e se aperfeiçoaram ao longo do tempo com a finalidade de facilitar a vida social do ser humano. Nesse sentido, o homem vive numa busca incansável para se comunicar melhor, tendo como objetivo final viver melhor.

A comunicação é um canal pelo qual a cultura é repassada de geração para geração. Os padrões de vida —maneira que aprendemos a fazer parte de uma sociedade, nação, cidade, comunidade, grupos de amigos e família— são transmitidos através da cultura, que é disseminada pela comunidade.

A comunicação é muito mais do que os “meios de comunicação”. Os jornais, as rádios, as revistas, as TV’s são importantíssimos para a comunicação humana, mas eles são apenas gotas no oceano diante das milhares formas e possibilidades de comunicação que temos na vida.

Mas, qual a comunicação que queremos? Uma comunicação que haja troca entre emissores e receptores? Que haja participação, compartilhem voluntariamente experiências, sob condições livres e igualitárias de acesso? Queremos uma comunicação que seja feita de baixo para cima, a partir das comunidades? Então, queremos uma comunicação popular?

A comunicação popular, ao contrário daquela que é utilizada pelos veículos de massa, trabalha pela transformação de uma ordem social injusta para uma ordem de justiça e fraternidade. Por isso, não existe cidadania quando o direito à comunicação é negado. A comunicação popular significa criar modo de ver, ouvir e falar.

Neste sentido, as rádios comunitárias assumem um papel fundamental na libertação das comunidades e na luta por justiça social. É um dos mais importantes veículos para o desenvolvimento e fortalecimento local, para o poder e força das comunidades. As rádios comunitárias também são instrumentos de preservação da cultura e de luta contra a dominação de classe.

A mídia, nos dias atuais, exerce um poder de controle muito grande sobre os cidadãos e as cidadãs. Aquilo que vemos e sabemos (é transmitido) através dos meios de comunicação. Porém, não paramos para analisar se aquele conteúdo merece total confiança.

Pois bem, segundo o filósofo Francês, Michel Foucault, o poder não é uma coisa, algo que se toma ou se dá, se ganha ou se perde. É uma relação de forças. Circula em rede e perpassa por todos os indivíduos. Neste sentido, não existe o “fora” do poder. Trata-se de um jogo de forças, de lutas transversais presentes em toda sociedade. Onde há saber, há poder. Mas, é importante acrescentar onde há poder, há resistência.

Os meios de comunicação manipulam a opinião pública, mantêm uma relação de poder, e não uma parceria como foi proposta no início da sua existência. Pensemos no alcance dos meios de comunicação de massa como possíveis formas de controle e manipulação. Então, esse “controle” e “manipulação” são reais e vivenciamos em nosso dia-a-dia. A mídia repassa para nós, cidadãos e cidadãs, da forma que quer e como quer, por não haver um controle, uma exigência maior na filtração das noticias.

Mais uma vez não posso deixar de citar Foucault. Pois, é a forma pomposa de verbalizar que o poder não pode ser localizado em uma Instituição ou Estado, o que tornaria impossível a tomada de poder, proposta pelos marxistas, embora o filósofo tenha sido simpatizante da causa comunista. O não poder não é considerado por ele algo que o indivíduo cede a um soberano, mas uma relação de força.

O filósofo francês também afirma que a própria sociedade cria meios para controlar a si mesmo. Vive criando regras para dominar uma situação e depois se vê nas mãos dessas regras de forma violada e discriminada.

A mídia cria certo tipo de poder em cima da sociedade, cria certos preconceitos baseado em fatos restritos, generaliza o todo quando o fato pertence à parte. Esse negativo nasce a partir da normatização social com o intuito de controlar. E hoje, quem controla, ou melhor, quem detém do “poder” são os meios de comunicação, são aqueles que têm o controle da informação.

A comunicação é um direito humano que deve ser tratado no mesmo nível e grau de importância que os demais direitos humanos. A importância do direito e da comunicação estão ligados ao papel que eles têm na construção de identidades, subjetividades e do imaginário da população, bem como na conformação das relações de poder.

*Relações Públicas, Jornalista e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Lingüística do texto e do Discurso

FONTE: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=48551

sexta-feira, 4 de março de 2011

O Jornal no Projovem

Os jornais escolares no Projovem representam um enorme potencial comunicativo em diversos aspectos; Por exemplo, no Pólo 3 com 20 escolas, cada escola tem acesso a 750 exemplares, dessa forma temos 15000 exemplares em circulação somente em um Pólo, imaginem o impacto social que poderia ter!

O Jornal escolar entendido como processo complexo, possibilita várias oportunidades de abordagem das diferentes temáticas existentes no Projovem, podendo até transpor os limites do Programa.
Quando elaborado de forma coletiva e autônoma, pode reverter em novas possibilidades de aprendizagem, pesquisa e auto estudo. Cada núcleo compondo seu acervo de estratégias e metodologias para se trabalhar o jornal, mobiliza os jovens e educadores em torno da produção para o jornal, incetivando a autonomia dos jovens, através do aprimoramento do senso crítico e das participações coletivas/comunitárias.

os jornais do Pólo 3 publicados:

JORNAL ATITUDE JOVEM
A VOZ DO ALTO DO BODE
PROJOVEM NOTÍCIA
ESPAÇO JOVEM /O JORNAL DO PROJOVEM
FORÇA JOVEM JORNAL
JUVENTUDE EM AÇÃO
PRO NOTÍCIAS
DIÁRIO DA JUVENTUDE
JP NOTÍCIAS
O PAPA É JOVEM
GLOBO JOVEM
JOVENS UNIDOS SÃO RAIMUNDO
JOVENS QUE FAZEM A DIFERENÇA
FALA POVO JOVEM
JOVENS EM FOCO
JORNAL JUVENTURA
JORNAL URBANO
JOVENS & AÇÃO
TRIBUNA JOVEM
JORNAL ECO JOVEM

É a vez do Bloco Raimundo Soares ir paras ruas da Vila Pery

"Daqui não saio!
Daqui ninguém me tira!
Onde é que eu vou morar?
O senhor tem paciência de esperar!
'inda mais com quatro filhos,
Onde é que vou parar?!..."


E foi nesse ritmo gostoso que a equipe de professores e alunos do Raimundo Soares estavam nas ruas distribuindo o Jornal Fala Povo Jovem, panfletos de combate à dengue e DSTs, camisinhas... Ao som de marchinhas de carnaval e puxados pelo MOSQUITÃO DENGOSO.

Foi ESPETACULAR!!! Confiram as fotos.

BOm CArnaval para todos os Educadores e nos veremos mais tarde!!!

Thalita CAstro