quinta-feira, 30 de junho de 2011

Teatro no CUCA - Jovens do Núcleo Maria Liduína

Os jovens do Projovem  participaram de uma noite muito interessante no CUCA Ghe Guevara, SERI, no ultimo dia  29 . Eles tiveram a oportunidade de conhecer o teatro e assistir uma peça. Para muitos, esta foi primeira vez que entravam em um teatro.
Atividades como estas demostram a importância da integração entre o Projovem e o CUCA ampliando as experiências educativas e culturais para além das paredes das escolas.
Muito bom ver o núcleo em movimento!

 










terça-feira, 21 de junho de 2011

Jovens do Projovem Urbano Francisca Fernandes Magalhães Visitam Unifor

Os jovens do núcleo Francisca Fernandes Magalhães fizeram uma visita à UNIFOR no dia 17 de junho. Com o tema "TESOUROS E SIMBOLISMOS DA COLÔMBIA PRÉ-HISPÂNICA" os alunos acompanharam as explicações da guia Naiane fazendo perguntas e interagindo com o tema.
               No andar térreo da biblioteca aproveitaram para conhecer o trabalho de Otto Cavalcanti, artista paraibano que está com parte de sua obra em exposição.




segunda-feira, 20 de junho de 2011

Planejamento Pedagógico - Debate e linguagens artísticas



A dificuldade de acesso às tecnologias  é uma violência contra o cidadão... Esse tema integrador foi o mote inicial para o trabalho de planejamento pedagógico do Pólo 3 no úlitmo dia 18/06.   De que tipo de violência estamos tratando quando discutimos o não acesso à tecnologia? O que compreendemos por tecnologias sociais? Como a tecnologia( seu acesso) pode promover cidadania?

A partir do debate sobre a  temática, os  professores  articularam diferentes  diferentes de  comunicação  e expressão artística de forma a elaborar juntamente com jovens  mecanismos  que provoquem movimento de reflexão sobre a importância do acesso às tecnologias de forma ampla e democrática, compreendendo melhor a que tipos de violência estamos expostos.

Os educadores divididos em grupos, elaboraram sínteses do debate utilizando diferentes linguagens artísticas  como teatro de fantoches, cordel,  teatro imagem, música, painel, vídeo. Cada equipe escolheu uma linguagem artística para trabalhar no planejamento do núcleo. A orientação do trabalho com as diferentes linguagens artíticas está presente no PPP do Projovem Urbano . 
Segue alguns registros das produções dos educadores: 

CORDEL – TECNOLOGIA E CIDADANIA 
Autoria: Assistentes Sociais 
Senhores e senhoras 
Viemos aqui apresentar
A peleja  da tecnologia
E  do saber popular

Por  isso preste atenção
No que vamos falar
Desde o principio da humanidade
As descobertas da tecnologia
Como o fogo, a roda, a nossa vida influencia
Transformando os nossos costumes  
Inspirando  até a poesia



"ABC NET
Autoria: Educadores de Matemática 
REFRÃO
La, laia, laia, laia ( 3x)
Quero  ver tu acessar

O desconhecimento da tecnologia
Pode trazer violência  , seja noite, seja dia
Pode tirar  seu emprego , até sua alegria
Use a net , meu amigo , ganhe o mundo com magia

(REFRÃO)
Ninguém que me contratar
E o que eu falo pra Maria
Pois o rango vai faltar 
Na panela todo dia

Eu  ainda hei de ver   o Tupã tupiniquim
Divulgando sua cultura, com sua senha  e login
E o João cabra- da –peste
Capinando na  internet
Pelejando o facebook
Uma prosa com a Ivonete




 

Lançamento do PLA - Núcleo Francisca Fernandes Magalhães


No dia 16 de junho, os jovens do núcleo Francisca Fernandes Magalhães fizeram uma Passeata pela PAZ como atividade de lançamento do PLA. A caminhada aconteceu nas ruas do Bairro Bonsucesso e contou com a participação dos jovens e professores do Núcleo, assim como das coordenadoras do Polo 3 Kellynia e Katiane.
     Os jovens aproveitaram a oportunidade para fazer a entrega do Jornal "PROJOVEM NOTÍCIA" e essa iniciativa  também recebeu o apoio da comunidade.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tecnologia e juventude - charge em inglês


Esta charge pode ajudar a fazer uma ponte entre o tema integrador  e  a disciplina de Inglês. Primeiramente, podemos  fazer uma leitura da imagem e contextualizá-la com a nossa realidade. Em seguida, buscar identificar  palavras semelhantes ao português e por fim, tentar identificar as palavras-chaves.  Assim os alunos  lêem o texto (enunciado: texto + imagme)  - de forma interativa.
O educador poderá também trazer um vocabulário especpifico sobre tecnologia para ajudar os jovens na elaboração de novas ideias.

TECNOLOGIA SOCIAL



Tecnologia social compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social.
É uma proposta inovadora que considera a participação coletiva no processo de organização, desenvolvimento e implementação de determinado programa.
Baseia-se na disseminação de soluções para problemas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde,  meio ambiente, dentre outras.
As tecnologias sociais podem aliar sabedoria popular, organização social e conhecimento técnico-científico. O que realmente importa é que sejam efetivas e reaplicáveis, propiciando desenvolvimento social em escala. Bons exemplos de tecnologia social: o clássico soro caseiro (mistura de 2 colheres, das de sopa, cheias de açúcar e 1 colher das de chá, rasa, de sal com 1 litro de água, que combate a desidratação e reduz a mortalidade infantil); as cisternas de placas pré-moldadas que atenuam os problemas de acesso a água de boa qualidade à população do semiárido nordestino, entre outros.


Tecnologia Africana na Formação Brasileira


Prof. Henrique Cunha
O texto que segue sobre tecnologia africana foi escrito pensando no ensino de história e cultura africana e nas formulações dadas ao racismo antinegro na sociedade brasileira.

No Brasil muitas pessoas negam a existência de racismo contra a população negra, primeiro por serem pessoas que se beneficiam deste racismo. Portanto, tem as suas conveniências e negar a sua existência é uma maneira de disfarçar os propósitos de manter a população negra numa situação subalterna. os membros dos grupos sociais subalternos trabalham muito, recebem pouco e obedecem bastante para sobreviverem.
Os problemas do racismo contra a população negra são problemas sociais e econômicos da sociedade brasileira no campo da dominação dos grupos subalternos. Terminado o escravismo criminoso, uma forma de deixar a população negra em condições de vida subalterna foi produzir um grande processo de desqualificação social das negras e negros.
as profissões que eram de domínio da população negra foram transferidas para outras populações ao longo do século. Vejam, não se trata de um problema de “raça” no sentido da “raça biológica”, pois a   ciência mesmo tem demonstrado não existirem raças. Trata-se de um problema dos mercados de trabalho, das posições sociais entre os grupos sociais e um problema político de quem manda e de quem tem que obedecer por imposições sociais. Mas é um problema que não é individual e sim coletivo.
Não basta ter uma negra ou um negro presente para não existir racismo. Para não existir racismo o acesso tem que ser coletivo e livre das ideologias racistas , a maioria das pessoas partem de uma definição do racismo genérica e pouco útil para compreensão da sociedade brasileira. Pensam o racismo como o ódio entre as raças, mas não é isto o que ocorre no Brasil e sim a forma de controle social entre grupos sociais. o racismo brasileiro executa um longo e fortíssimo trabalho de manutenção das estruturas sociais.
Exclui o coletivo de uma participação ampla na sociedade brasileira por formas práticas e não diretamente declaradas. Uma das formas é produzindo ideias ambíguas, erradas ou preconceituosas sobre a população negra. ideias que muitas vezes nós mesmos negros não percebemos o que está por detrás delas e as admitimos como verdade. Vejam como são as coisas: o meu professor de filosofia na faculdade era marxista, socialista e democrático, no entanto ele dizia que somente os gregos faziam filosofia, ou seja, somente os gregos trabalhavam com a  racionalidade científica.
Isto induz a ideia de que os africanos não teriam filosofia e de que também não teriam produzido pensamentos dentro da racionalidade científica. Deduziríamos que estariam atrasados com relação aos europeus, isto produz ideias racistas que desqualificam socialmente os africanos para a produção do pensamento filosófico. no entanto existe filosofia africana, existem muitos filósofos que são africanos e aparecem na história como gregos somente pelo fato da
Grécia ter mantido estas regiões do norte africano como colônias durante um período da história. a lógica racional levaria a pensar que existe filosofia em todos os povos, e que na filosofia ocidental existe tanto de africano como de grego. Mas esta afirmação será sempre contestada pelos pensadores eurocêntricos, pois pensar os gregos como os empreendedores da filosofia qualifica socialmente os europeus como povos historicamente racionais. isto é uma faceta do racismo eurocêntrico do qual mesmo negras e negros filósofos participam.   A  história do Brasil como é apresentada, seja pelo pensamento conservador de direita ou pelo pensamento tido como progressista de esquerda, induz muitas ideias errôneas ou incompletas sobre as populações negras. esta indução errônea tem motivos e consequências, e elas despolitizam a população negra, tornam as identidades negras fragiliza das e permitem a realização de uma ampla desqualificação social das populações negras. as ideias permitem a prática da produção de uma hierarquia social, na qual nada produzido pela população negra parece ter importância, tudo que é produzido pela população branca é bom e necessário. na história do Brasil o acerto tecnológico transmitido pelas populações negras ao país não aparece. nem mesmo as profissões exercidas pelos africanos e afrodescendentes na condição de escravizados ou de livres também não aparecem.  A flora e a fauna brasileira apresentam um número enorme de espécimes vindos do continente africano, estes vieram pela sua utilidade e por fazerem parte do acervo civilizatório africano no qual se estruturou a sociedade brasileira. o Brasil, Colônia e império, em seus aspectos tecnológicos, começa no continente africano e nos conhecimentos trazidos pela mão de obra africana. assim é muito importante termos conhecimento mínimo das tecnologias africanas desenvolvidas na história do Brasil.
fonte:tecnologias africanasNOVA revisa_CEAP 27/01/11 15:18 Page 1

7ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero- Inscrições abertas até 16 de setembro de 2011


 " A iniciativa pretende estimular e fortalecer a reflexão critica e a pesquisa sobre as desigualdades existentes entre homens e mulheres no Brasil, as inscrições permanecem abertas até o dia 16 de setembro. Podem concorrer estudantes do ensino médio, graduados, especialistas, mestres e estudantes de  doutorado, com redações e artigos científicos.
O Prêmio é uma iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), do Ministério da Educação (MEC), e da ONU Mulheres, que pretende contemplar abordagens de classe social, geração, raça, etnia e sexualidade no campo dos estudos das relações de gênero, mulheres e feminismos, além de sensibilizar a sociedade para essas questões.
Como participar
Escolas públicas e privadas que estejam desenvolvendo projetos e ações pedagógicas para a promoção da igualdade de gênero, poderão concorrer na categoria “Escola Promotora da Igualdade de Gênero”. Será premiada uma escola por região, que receberá a quantia de R$10 mil. O dinheiro deverá ser aplicado na ampliação e fortalecimento de ações promotoras da igualdade de gênero. Premiados em edições anteriores, somente poderão candidatar-se novamente após três anos.
Na categoria estudante de Ensino Médio são duas possibilidades: “Etapa Nacional” e “Etapa Unidade da Federação”. Ao todo, serão 27 vencedores, um por cada estado e Distrito Federal que serão agraciados com bolsas de estudo, computadores e impressoras. Nas categorias: “Mestre e Estudante de Doutorado”, “Mestre, Graduado, Especialista e Estudante de Mestrado” e “Estudante de Graduação” serão premiados os seis melhores artigos científicos, sendo dois selecionados para cada categoria. Ao todo, os textos vencedores receberão premiações em dinheiro no valor de R$ 23 mil, além de bolsas de estudo."
Para saber mais consulte: http://www.igualdadedegenero.cnpq.br


 fonte:http://www.igualdadedegenero.cnpq.br/igualdade.html

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Inscrições para a I Feira Feminista do Ceará são prorrogadas

Inscrições para a I Feira Feminista do Ceará são prorrogadas

Os grupos produtivos da capital e do interior do Estado podem se inscrever até o dia 31 de julho
Buscando garantir mais tempo para que grupos produtivos da capital e do interior possam se organizar para participar da I Feira Estadual da Economia Feminista e Solidária do Ceará, as inscrições para o evento foram prorrogadas até o dia 31 de julho. Deste modo, a Feira também passa a ter nova data de realização: os dia 3,4 e 5 de novembro deste ano.
Para se inscrever, os grupos produtivos de mulheres da capital e do interior do Ceará devem preencher a ficha de inscrição e enviá-la para o e-mail feira.feminista@mulheres.fortaleza.ce.gov.br. São disponibilizadas 76 vagas para grupos de mulheres do interior e 24 para grupos de mulheres de Fortaleza. Só serão aceitas inscrições realizadas através do envio da ficha por e-mail.
Os grupos interessados devem ficar atentos para os critérios de participação na Feira. Entre outros pontos, as mulheres devem estar reunidas em grupos produtivos ou em cooperativas cujo trabalho e produção se baseiem na Economia Solidária. No caso de Fortaleza, os grupos da capital devem estar vinculados a redes que trabalham com Economia Solidária há pelo menos um ano.
A seleção dos grupos incluirá prioritariamente mulheres oriundas da agricultura familiar, do artesanato, da pesca artesanal, de assentamentos da reforma agrária e crédito fundiário, mulheres produtoras de comunidades quilombolas e indígenas, da zona litorânea e de empreendimentos da Economia Solidária.
Todos os grupos inscritos e selecionados deverão participar dos encontros territoriais de capacitação e preparação para a Feira, que vão acontecer em cidades do Sertão Central, Sertão de Canindé, Região de Sobral, Sertão dos Inhamuns, Região do Cariri e Região Metropolitana de Fortaleza.
O resultado da seleção dos grupos será divulgado na primeira quinzena de agosto no portal da Prefeitura de Fortaleza e no site da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres.

A I Feira Estadual da Economia Feminista e Solidária do Ceará acontecerá em Fortaleza, numa parceria com a Assessoria Especial de Gênero, Raça e Etnia do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Governo Federal.



--
Simone Holanda
Mudar o Mundo para Mudar a Vida das Mulheres!
Mudar a Vida das Mulheres para Mudar o Mundo!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Feria de Economia Solidária agita praça!

!No dia 10 de junho, a praça do Benfica foi o palco de uma experiência ímpar para os jovens, educadores e demais pessoas ligadas ao Projovem  e para todos os visitantes:  a feira de economia solidária do Projovem.
Assim, pautamos nosso trabalho  "tendo por base a "Carta de Princípios" elaborada no Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) a "Economia Solidária constitui o fundamento de uma globalização humanizadora, de um desenvolvimento sustentável, socialmente justo e voltado para a satisfação racional das necessidades de cada um e de todos os cidadãos da Terra seguindo um caminho intergeracional de desenvolvimento sustentável na qualidade de vida".

Os princípios gerais da economia solidária são:
- A valorização social do trabalho humano;
- O reconhecimento do lugar fundamental da mulher e do feminino numa economia fundada na solidariedade;
- A busca de uma relação de intercâmbio respeitoso com a natureza, e os valores da cooperação e da solidariedade, um caminho que valoriza os seres humanos, independente da sua cor de pele, sexo, idade, orientação sexual, condição econômica ou cultural."
Ficam aqui alguns registros deste momento: